Conheci um cara que sempre andava com um guarda-chuva,
Conforme o dia se estendia e as coisas se apertavam,
ele abria o guarda-chuva e começava a rezar.
Se fosse chuva, armado estava.
Se fosse Sol, protegido estava.
Em caso de um luta, por algum motivo besta, ou implicância com outra pessoa,
Abria o guarda-chuva e se escondia, embora não fosse difícl achá-lo.
Havia um porém,
O sonho dele era voar.
Abria o guarda-chuva e se atirava da cadeira,
E se quebrava no chão.
Sonhava noites e noites afio, sobre labutas fluturísticas.
Leu num livro que se errasse o chão, conseguiria.
Se jogou de 3º andar do prédio que morava,
Pensou na mulher que um dia dividiu o guarda-chuva
Nas brigas equivocadas e não levadas a sério por sua parte.
Em como a terra é bonita vista de cima,
Embora o Google Earth desse a ele uma visão meio desfocada
Em seus olhos haviam lágrimas
Que também desfocaram o chão.
Pensou também que talvez tivesse cometido um erro ao se jogar
E que talvez isso não fizesse sentido agora
E tudo iria acabar.
Abriu o guarda-chuva e rezou.
Saturday, March 01, 2008
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1 comment:
mas que belos textos, meu rapaz!
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