Eu não escrevo pra quem lê
Escrevo pra quem simplesmente coleciona letrinhas
E mergulha numa sopa delicada e singela
Não escrevo para intelectuais,
Pois são chatos demais pra entender o que eu escrevo
Passo pro papel o que sinto – ou finjo sentir
Só pra causar
Pra me acomodar
Já comecei livros
Sem contar nenhuma história
O papel prende as palavras
Como se fossem folhas primitivas em rochas
E as palavras ficam condenadas a serem lidas
E não sentidas!
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